The sun is up, The sky is blue ...It's beautiful, and so are you.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Honestidade e Impulsividade


Uma das coisas que eu mais me orgulho e ninguém vai tirar de mim é minha honestidade. Grossa ou não, falar o que eu to pensando e sentindo sempre foi um talento meu. Se gosto ou não de algo, mesmo que eu não expresse por palavras, você verá na minha cara.
Honestidade pura e simples está tão em falta nos dias atuais que quando alguém é assim é classificado como grosso e estúpido, não honesto.
E até hoje isso só me rendeu adjetivos como anti-social, arrogante, grossa e estúpida.
Passei o colegial, especialmente o último ano, sendo considerada uma pessoa que se isolava, uma pessoa mal-humorada, estúpida e stressada e não era muito querida pela maioria. O que na verdade era pelo simples fato de eu não achar que porque o ano estava acabando todos deviam se amar incondicionalmente e estar feliz o tempo todo. Meu realismo sempre incomodou. E por causa disso as pessoas achavam que eu era um tipo de "vilã" que não gostava dos colegas de classe, o que não era verdade. Nunca tive nada contra ninguém, pelo contráiro...Só não me sentia a vontade abrindo minha vida para pessoas que não eram muito próximas a mim e eram bem diferentes do que eu sou.
Na faculdade, a situação mudou um pouco, como fazemos um curso com coisas que gostamos encontramos pessoas mais parecidas conosco, e então surge mais abertura e afinidade....Mas confesso que ainda tenho meus momentos de "Hoje quero ficar na minha e quem vier me criticar e interromper vai tomar invertida". A única diferença é que quando eu acabo sendo grossa com alguém, na maior parte das veze  simplesmente sai, sem querer...E eu não tenho controle nenhum sobre  que estou dizendo. É uma chuva de palavras rudes em tom agressivo que quando acabam de sair da minha boca eu penso "Mas que merda eu falei pra esse coitdo?".
E ai surgiu o meu maior desafio: Encontrar a humildade pra pedir desculpas, uma vez que nunca fui uma pessoa muito humildade. O que é um dos meus maiores defeitos.
Mas levo cada situação constragedora que me meto devido a sinceridade excessiva e personalidade explosiva como uma lição. E EU SINCERAMENTE ACHO QUE EVOLUÍ MUITO, E ESTOU EVOLUÍNDO.
Também é claro tem aqueles dias que meu mal-humor e minha timidez são confundidos com arrogância e grosseria, o que eu realmente tento evitar desde que descobri que algumas pessoas quem eu gosto pensavam que eu não gostava delas por situações assim. Outra evolução pessoal.
Por fim, acho que admitir os problemas é o primeiro passo para resolve-los. Então acredito que estou no caminho certo ;)

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O Achado perdido.

Procurando nos próprios devaneios,
Pergunto-lhe se viu o garoto com meu coração em seu bolso,
Pois pra mim não passa de uma ilusão,
Uma concepção platônica.
Mas mande-o para o meu caminho.
Mande-o permanecer.

Emanando luz como uma estrela, me mostre pra onde ir.
O que fazer,
Onde você está.
Quando vier para mim, me abrace e me quebre
Me mostre algo real.
Nada nunca antes foi tão difícil e doloroso que saber que você existe mas só permanece em sonhos.
Você continua sempre indo e vindo.
Mas quando vier pra mim, me abrace e me quebre.
Você foi um achado perdido.

domingo, 31 de julho de 2011

Crônica da Segunda-Feira.

Madrugadas de domingo sempre são as mais solitárias. As pessoas se preocupam com aquela velha expectativa de trabalho e sofrimento que vem com a segunda-feira. Ora, o que seria a tal segunda-feira a não ser um dia da semana como qualquer outro? A única diferença é que no dia anterior você não trabalhou, provavelmente almoçou com a família e dormiu até tarde.
Se as pessoas tirassem o ódio clichê contra a segunda-feira da cabeça, perceberiam que na verdade deveriam até estar mais dispostos e felizes na segunda do que nos outros dias, pois descansou no sábado e no domingo. Mas não, as pessoas são simplesmente programadas para odiar a segunda-feira pois foi passada de pai pra filho essa imagem de que a segunda-feira representa algo ruim. Se você gostar de segunda-feira, você é um herege. A sociedade vai te fazer odiar segunda-feira e tremer na base só de escutar a música de entrada do Fantástico no domingo a noite.
Eu digo, vamos gostar da segunda-feira. Dê uma chance para ela. Não saia da cama odiando o mundo pelo dia da semana. Não é culpa dela o fim de semana ter acabado, e admita, se todo dia fosse domingo, todos nós já teríamos cometido suícidio de tanto tédio. Agraça a segunda, amigão.


O mais engraçado é que esse era pra ser mais um dos meus textos melancólicos, e quando eu percebi, estava falando e filosofando sobre a Segunda-feira. O que está acontecendo comigo leitores?

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Coração & Impulsividade

Na maioria das vezes pensamos estar fazendo o melhor para nós mesmos agindo com o que dizemos ser o "coração", mas na verdade estamos sendo grandes babacas.
Pelo menos é assim comigo, e com a maioria das pessoas impulsivas, que agem sem pensar nas consequências.
Em 90% das vezes, não, não é o coração que está agindo e sim uma vontade inconsiente de mudar as coisas, simplesmente por que você está entediado e quer experimentar algo novo. Ou quer acrescentar um risco na sua vida, mexer no que já é certo por puro capricho.
Quando a crise de "quero mudar" passar, você vai se arrepender do que fez e querer voltar atrás, o grande problema é que na maior parte das vezes não tem como. E agora, José?
O grande desafio da minha vida é saber diferenciar o que é realmente o coração falando, e o que é só a crise de impulsividade gritando bem alto, implorando por mais uma ação sem propósito algum, querendo virar tudo de cabeça pra baixo. Até eu conseguir a fórmula para distinguir coração de impulsividade, acho válido usar a razão um pouquinho. De vez enquanto não mata, nem engorda.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Em seu lugar...

Minha garganta ficou seca e aquela sensação tomou conta de mim por completo. Como se cada parte líquida presente no meu corpo estivesse secando... A água, o sangue; tudo. Foi então que o som cessou, como se o relógio parasse e nada mais estivesse acontecendo. A não ser a aquela cena. Aquilo que eu pedi, implorei, pra qualquer entidade divina, se existisse algo de fantástico e sobrenatural milagroso nesse mundo, que eu jamais visse. Sem som, sem líquido, sem reação. Só o coração apertado e a falta de palavras na boca.
Meu olho ardia, e nisso percebi que ainda havia líquido em mim, nos canais lacrimais, mas não podia transparecer! Eu me recusava!
Torci para que fosse alucinação, mas não era. Quando resolvi encarar a realidade, engoli seco e sorri. Pois era tudo o que restava.
No momento em que ele sorriu de volta, senti um lapso de conforto e a sensação de que tudo estava devidamente em seu lugar, mas quando dei um passo para trás e cai novamente na realidade, enquanto ele caminhava para longe, de mãos dadas com ela, a dor voltou. E não importava aonde eu estava , nem com quem...Tudo o que eu queria era ser ela, apenas ela .... E estar segurando aquelas mãos no caminho de volta para casa.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Tudo aquilo que você se nega sentir...

Você não precisa se importar
Eu não preciso fingir estar bem
E eu continuarei dormindo para os fatos.

Entre um drink e uma tragada
Gostaria de estar dopada,
dopada demais para me importar
Se pelo menos eu tivesse motivos para isso.

Gostaria de ter alguma razão
Minhas falhas só se multiplicarão
Por isso eu deixo de tentar
Minha sentença de morte é esperar

Felizmente as paredes não isolam só o físico
Mas também estes pensamentos
Que não podem transbordar
Deste angustiante copo de ilusões
BEBA!

texto feito junto com Kaike Wrechiski

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O Amor e os Sentidos

fechar os olhos, pular da sacada e gritar o quanto eu gosto de você
em plenos pulmões pra quem quiser ouvir
seria insensato. Insensato é sentir?
Gritar o quanto gosto de você, fechar os olhos, pular da sacada

em queda livre para o sublime
pois no frio da barriga no meio da queda há algo que me anime
Pular da sacada, gritar o quanto gosto de você, fechar os olhos...

Como amar o que nunca se viu?
É possível amar sem ver?
Caindo no desconhecido, tudo o que eu sinto é você
Mas como amar aquilo que só se sente e se não vê?